sábado, 11 de janeiro de 2014

A Interpretação do Desenho Infantil


 

Pretendo apresentar, brevemente, os principais aspectos abordados pela autora do livro Como interpretar os desenhos das crianças, seguido pela análise de um caso que foi estudado pessoalmente, resultando da aplicação das técnicas de análise propostas.

 

Nicole Bédard é uma pedagoga canadense. Seu livro é direcionado a educadores e demais pessoas envolvidas no trabalho com crianças. No início de sua discussão, esclarece a diferença de conceitos como “analise” e “interpretação”. Analisar estaria relacionado a um enfoque “técnico”, “racional”. A interpretação seria correspondente à síntese ou resultado da análise. Tais conhecimentos, de acordo com a autora, são ensinados aos futuros educadores, em algumas especialidades da puericultura. A interpretação de desenhos teria pontos em comum com a Grafologia, que considera desde os aspectos espaciais relacionados ao texto escrito até outras características como dimensões dos caracteres e a pressão com que são exercidos.

 

A autora afirma que a atividade de desenhar nunca deve se tornar uma imposição, mas ser espontânea e prazerosamente desenvolvida pela criança. No momento em que desenha, a criança transpõe para o papel seu “estado anímico”.

 

Em seguida, a autora esboça os períodos aproximados em que surge o interesse pelo desenho espontâneo, assim como suas principais características. Entre dezoito meses e dois anos ocorre interesse por rabiscar sobre superfícies grandes, não havendo ainda domínio da coordenação motora, caracterizada nesse momento como sendo “desajeitada”. Entre dois e três anos de idade, ocorre predomínio da experimentação sobre a expressão. O controle motor continua sendo desenvolvido, ocorrendo melhores condições de segurar o lápis com firmeza. Uma peculiaridade que ocorre dos quatro aos cinco anos é que as cores são escolhidas de modo a se adequarem à realidade do objeto que está sendo desenhado. A capacidade imaginativa se faz acentuada nesse período, explicando o interesse pelos contos de fadas.

 

A escolha do material apresentado para a produção dos desenhos oferece indicações das características da personalidade de uma pessoa. O lápis de ponta fina é preferido por aqueles que valorizam o conforto e o luxo. Ponta média se relaciona à adaptabilidade e flexibilidade. O lápis de ponta mais grossa é o preferido pelas pessoas que não gostam de mudar facilmente as próprias opiniões, sendo pouco influenciáveis. No entanto, gostam de exercer sua influencia sobre os outros. No caso das crianças, as mesmas atitudes estariam relacionadas à preferência pelo uso da aquarela, lápis de madeira e lápis de cera.

 

Crianças que continuam apresentando preferência pelos lápis de cera e aquarela após o período da fase anal, a qual é caracterizada pela predileção por uso de materiais como areia, massa de modelagem ou barro, costumam valorizar mais o que são capazes de transmitir pela ponta dos dedos do que pelo que se passa em sua mente. A inclinação para atividades manuais e físicas tem prioridade para elas. Por outro lado, a preferência pelo lápis de madeira bem apontado, indica inclinação pela reflexão.

 

O papel utilizado para desenhar também é significativo, relacionando-se a características da personalidade. Por isso, deve-se providenciar papéis de diferentes formatos. A escolha de um papel pequeno mostra capacidade de introversão e concentração, mas também poderia indicar falta de confiança ou o sentimento pessoal de que há poucas necessidades a serem satisfeitas. Traços fracos, superficiais ou vacilantes caracterizam falta de confiança nas próprias possibilidades. A opção por uma folha de formato médio indica capacidade de ajustamento e flexibilidade, com boa relação interpessoal. No caso da escolha da folha de papel grande, isso mantém relação com o sentimento pessoal de ser capaz de realizar coisas socialmente significativas. Essa criança busca os contatos sociais e evita a solidão. Às vezes poderá chegar a se comportar de uma forma que indique um sentimento de superioridade em relação aos demais.

 

Mais adiante, a autora expõe a reação da criança diante do desenho. Quando não corresponde ao que foi esperado, poderá tanto riscar o desenho quanto lançá-lo ao cesto de lixo. A primeira atitude tem um significado bem diferente do segundo. Neste caso, mostra tolerância para recomeçar e superar as frustrações existentes.

 

A orientação espacial oferece indicações de outros aspectos importantes. O espaço superior da folha guarda relação com o intelecto da criança, sua imaginação, curiosidade e desejo de descoberta. A parte inferior relaciona-se a necessidades “físicas” ou “materiais” que a criança pode apresentar. O lado esquerdo do papel guarda relação com o passado, os acontecimentos a ele relacionados e a dificuldade de vivenciar o momento presente ou o futuro. O uso do centro do papel tem relação com o momento presente. Essa criança é descrita como alguém que não vivencia ansiedades ou tensões. A utilização do espaço à direita mostra a tendência a pensar exclusivamente no futuro.

 

Quanto às dimensões, a autora afirma que formas grandes estão relacionadas ao sentimento de segurança ou então ao desejo de chamar atenção. No primeiro caso seria uma afirmação de seu lugar na vida, enquanto que no segundo seria a expressão do desejo de consegui-lo. O desenho muito pequeno pode indicar a conformidade com a necessidade de pouco espaço ou mesmo falta de confiança em si mesma.

 

Quanto às cores. As fortes como vermelho, laranja e amarelo estariam relacionadas à criança exigente, que deseja chamar atenção para si. As cores suaves como o azul e o verde, apontam para um comportamento social adequado.

 

       As qualidades do traço. Um traço contínuo demonstra um espírito dócil. O traço manchado ou cortado aponta para a existência de instabilidade ou de necessidades experimentadas no momento, como a possibilidade de que tenham ocorrido mudanças, bem como a insegurança vivenciada no momento diante das mesmas. O traço oblíquo somente indicará a presença de agressividade se a pressão for exercida demasiadamente.

 

Ainda quanto à pressão, um gesto pode ser débil ou forte. A pressão exercida com entusiasmo e vontade diferencia-se da pressão exagerada que, como já mencionado, tem relação com a agressividade. Condições específicas, entretanto, podem influenciar nesse sentido. Assim, um traço fraco pode ser indicador de falta de convicção, mas também resultado do cansaço físico.

 

O simbolismo das formas. Linhas curvas são equivalentes simbólicos das cambalhotas e denotam alegria. Também se relaciona ao ciclo, indicando a predileção por retratar coisas que já conhece. O quadrado, formado por traços “mais rígidos”, está relacionado ao sentimento de solidão, determinação e “poder de decisão”. As formas quadradas teriam prevalência nos casos de crianças que têm maior necessidade de se movimentarem e gastar energia. Tem qualidades e necessidades, como espírito de competição e falta de compaixão. O triângulo representa elevação, conhecimento. Quando o vértice está para cima, indica uma relação com o conhecimento transcendente, enquanto que quando o vértice está para baixo, orientado para a terra, as coisas do mundo imediato têm especial importância para ela..

 

A análise de desenhos cujo tema se repete tem que ser considerada com cautela, pois isso poderia ocorrer devido ao elogio frequente do mesmo, feito por pessoas como os pais, os professores da criança ou demais pessoas de sua convivência diária.

 

Interpretação das cores. A predileção pelo vermelho guarda relação com a natureza enérgica da criança. Esta é uma cor ativa. O amarelo se relaciona com conhecimento, curiosidade e alegria. As que a utilizam preferencialmente, costumam ser crianças mais expressivas. Laranja expressa a necessidade de contato social e público. O azul simboliza a paz, harmonia e tranquilidade. Pode indicar também introversão e necessidade de trabalhar no próprio ritmo. Verde é composto de azul e amarelo e relaciona-se com os sentimentos de curiosidade, conhecimento e bem-estar. A cor preta tem relação com o inconsciente. Ao utilizar essa cor, mostra-se preferir a segurança e demonstra-se possuir confiança em seu futuro. Quando acompanhado da cor azul pode indicar que se trata de uma criança depressiva. A cor rosa tende a ser indicadora de necessidade de ter contato apenas com as coisas agradáveis e fáceis. É fácil de estabelecer contato com essa criança, embora tenha dificuldade com situações que não sejam agradáveis. Malva é composto de vermelho e azul. Mostra um comportamento oscilante. Ora demonstra-se introvertida, ora extrovertida. O marrom se relaciona com o elemento terra, significando estabilidade. O cinza demonstra oscilação entre o conhecido e o desconhecido. Está relacionado a um momento de transição e um sentimento de estar entre o passado e o futuro. Usado com demasiada frequência pode indicar insegurança. A cor branca indica a tendência a esquecer o que passou e desejar recomeçar. O desenho de uma só cor demonstra que a criança quer que a compreendamos.

 

As estações. Paisagens de Inverno indicam a necessidade de paz e harmonia. Primavera indica o sentimento de esperança e renovação. A estação de Verão, com suas cenas compostas de flores e pássaros, evidenciam que a criança vive no presente e que está realizada com o que ocorre em sua vida atual. Desenhos de Outono indicam a necessidade de descanso. Está querendo dizer que deu o máximo de si. Mostrar-se-á um pouco lenta em função disso.

 

A casa. Observar a pressão empregada, mas, sobretudo o número de janelas, a fumaça das chaminés, a fechadura ou o puxador da porta, quando existirem esses elementos. Casa muito grande evidencia a vivência de um período mais emocional que racional, enquanto que uma casa pequena demonstra a existência de introspecção. Porta pequena indica dificuldade em convidar as pessoas para entrar em sua casa. Caracteriza a criança reservada. Uma porta muito grande indica as boas vindas a todos os que chegam. Maçaneta, puxador ou fechadura à esquerda mostra que os pensamentos estão ligados ao passado e que busca maior segurança no futuro. À direita, necessidade de mudança, foco no futuro.

 

            A chaminé. A autora relaciona a fumaça ao tipo de emoção experimentada pela criança. Uma nuvem densa e escura poderá ser o indicador de condições desfavoráveis no ambiente familiar. Quando a casa apresenta uma aparência alegre, pelo uso das cores, está demonstrando que as condições vivenciadas são positivas.

 

As janelas. Indicam curiosidade. Um número de janelas maior possibilita maior claridade no ambiente. Como já mencionado, a interpretação pode ser positiva ou negativa. As janelas poderão ser indicadoras de satisfação do desejo de saber ou a expressão da necessidade de saber mais. No último caso, trata-se mais de uma reivindicação. As portas. Enquanto a observação ocorre pela janela, a entrada se dá pela porta.

 

As figuras humanas. Costumam representar a própria criança e aqueles de seu ambiente familiar. É preciso estar atento ao que é expresso no rosto, braços e pés. A presença de desenhos em forma de “homens-palitos” teria relação com um sentimento pessoal de conceder-se pouca importância e de desejar chamar a atenção para si. Os olhos grandes têm relação com o sentimento de curiosidade e os pequenos de falta de curiosidade ou recusa em querer ver o que ocorre a sua volta. Ausência de boca indicaria o desejo de não falar, de permanecer em silêncio. O destaque ou não nos ouvidos pode relacionar-se ao desejo de ser ouvida. Braços para cima é desejo de chamar atenção. Colados ao corpo refere não querer contato social. Abertos em horizontal, necessidade de interagir. Ausência de mãos relaciona-se à dificuldade de dominar a situação em que vive. Ausência de pés relaciona-se à dificuldade de se sentir estável ou dependência dos outros, pela incapacidade de mover-se por si mesma.

 

O Sol. Representa a energia masculina, relacionando-se ao nosso lado mais combativo. À esquerda do papel está ligado ao passado e também à figura materna. Pode estar evidenciando, nesse sentido, a presença de independência como fator presente na figura materna. À direita, relaciona-se à percepção que a criança tem de seu pai. Radiante em excesso pode estar ligado à tendência à violência verbal ou física por parte do pai. Ausência de raios indica perda da autonomia ou entusiasmo. Localizado ao centro da folha de papel, será o próprio indivíduo. Poderá indicar que a criança se sente responsável, de alguma forma, por seus pais.

 

            A Lua. Relaciona-se ao aspecto feminino, à doçura e à intuição. Representando a figura materna, aparecerá do lado esquerdo da folha. O desenho de uma Lua cheia no centro do papel adequa-se às características de uma criança sonhadora. A Lua redonda indica o indivíduo que afirma a sua singularidade. Um aspecto que pode estar envolvido é a necessidade de ter os pés no chão.

 

            Estrelas. Desenhar estrelas, em sentido figurado, está relacionado à projeção, consciente ou não, de se tornar estrela, evidenciando o desejo de um futuro brilhante.

 

Nuvens. Indicam consciência de que a vida contém momentos agradáveis e momentos difíceis. Nuvens azuis apontam para o bom tempo, enquanto que as nuvens escuras indicam presença de tormenta.

 

A chuva. Como todos os demais símbolos, a chuva pode ser vista sob o aspecto positivo ou negativo, representando o agente purificador ou devastador.

 

Arco-Íris. Representa proteção. Sua forma curva representa adaptabilidade, flexibilidade.

 

A árvore. A base do tronco indica a energia física da criança e a estabilidade que sente. Quanto mais amplo for o tronco em sua base, maior segurança ela experimenta. A base é o local por onde a energia é retirada do solo pelas árvores e plantas em geral. E espessura do tronco evidencia como a criança se sente em relação ao lugar social que ocupa. O círculo desenhado no tronco das árvores, a partir dos cinco anos de idade, marca o início ou o “despertar da sexualidade” na criança. Ramos e folhas revelam imaginação e criatividade. Árvores sem folhas, ou com poucos galhos, indica que não está se sentindo bem alimentada. Toda imaginação está ligada à seiva que a alimenta. Folhagem abundante indica muitas ideias e projetos.

 

As flores. Simbolizam o amor. Quando as crianças se encontram no período denominado “complexo de Édipo”, costumam aparecer flores com mais frequência em seus desenhos, pela necessidade que tem de agradar.

 

As montanhas. Indicam a estabilidade encontrada ou que se deseja encontrar. Deve-se observar a disposição das mesmas na página, pelas razões já apresentadas, bem como o que é desenhado sobre a montanha. Também se relaciona à quantidade de energia que será despendida para conquista de sonhos ou projetos, geralmente representados pelas flores.

 

O barco. Indica capacidade de adaptação às circunstâncias inesperadas. Uma água clara denota um momento tranquilo, enquanto que as ondas podem indicar as mudanças que estão ocorrendo. Barcos grandes indicam a possibilidade de controle das circunstâncias. O veleiro indica a possibilidade de adaptação às diversas circunstâncias da vida. Mas também indica menor equilíbrio. É preciso estar atento quando sua presença evidencia necessidade de receber apoio.

 

Avaliação exaustiva do desenho. Por fim, a autora argumenta em favor de uma avaliação exaustiva do desenho, quando será necessário dispor de vários desenhos espontâneos já realizados pela criança. Isso favorecerá o encontro de regularidades e a interpretação dos desenhos.

 

Discussão Sobre o Desenho de uma criança de dez anos. 

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Tendo em vista todos os aspectos a que se deve estar atento para interpretar o desenho das crianças, podemos nos utilizar do presente exemplo, o qual resultou de observação pessoal, pela aplicação das categorias de análise propostas, a fim de chegar a uma interpretação pessoal. O desenho foi realizado, conforme a denominação da autora, recorrendo-se à forma de “homens-palitos”. De acordo com o que vimos, isso evidencia necessidade de chamar atenção. Essa conclusão não é isolada, mas alcançada também pelo que se sabe a respeito da criança que o desenhou, por meio de entrevistas familiares, conversa com educadores e pela observação durante a realização de atividades em pequenos grupos.

 

As laterais do desenho foram feitos com apoio de régua, enquanto que as cabeças dos personagens foram feitas utilizando-se de uma tampinha de garrafa Peti, o que pode estar relacionado à necessidade de receber apoio. Os personagens não possuem mãos e, provavelmente, a ausência de pés evidencia algo sobre como se sente em relação às condições familiares atuais. A “Casa do Rico”, como ela chamou, está representada à esquerda. Talvez isso represente o modo como se sentia no passado, enquanto as atenções giravam ao seu redor e ela se percebia mais protegida por ambos os genitores. À direita, mostra-a como quer que seja o futuro, com a família junto novamente. Percebemos que a chave da casa está em sua mão direita. A porta tem dimensões reduzidas, com a maçaneta à direita. Parece querer abri-la com a chave, mas o tamanho da porta talvez indique que ela nutre uma insegurança a respeito da estabilidade da situação. Já passou pela mesma experiência outras vezes. É como se indagasse: “Será que dessa vez dará certo? A porta foi aberta no passado e me frustrei. E se tudo voltar a ser como está?” Os olhos minúsculos parecem estar indicando a necessidade de perceber os fatos do ponto de vista mais emocional do que racional.

 

O braço da mãe, estendido em direção ao cônjuge, no entanto mantendo certa distância, aparentemente indica que esta quer se reaproximar, mas com cautela. A criança também vivencia bastante insegurança nesse sentido, mas as janelas indicam que quer acreditar na mudança. As posições dos dois sóis, com suas respectivas cores, podem estar relacionadas ao sentimento experimentado em relação aos genitores. Amarelo para o sol à direita e laranja para o sol à esquerda. No último caso, a relação da cor com a necessidade de contato social parece ser uma possibilidade percebida pela criança com respeito à figura materna, com contatos sociais muito limitados.

 

Conclusão

 

A autora alerta, entretanto, que em qualquer situação, o símbolo pode ter uma interpretação positiva ou negativa, motivo pelo qual o contexto deverá ser considerado antes de buscar a realização da síntese ou interpretação do desenho. O objetivo é auxiliar a criança quando se fizer necessário. A autora enfatiza que o que pode ser observado pelos desenhos da criança ajudará a incrementar o conhecimento de aspectos de sua personalidade. Nesse sentido, entendemos que o desenho é mais uma das possibilidades de expressão do ser humano, não a única. No caso das crianças, tem especial importância pelo fato de que elas gostam de usar essa forma de expressão espontaneamente. As medidas possíveis após o trabalho de interpretação podem ser: realização de entrevista e orientação familiar, dinâmicas coletivas relacionadas às necessidades observadas e encaminhamentos a outros profissionais (como psicólogos ou assistentes sociais), a fim de iniciar uma avaliação especializada ou um acompanhamento, caso necessário.

 

Bibliografia

 

BÉDARD, Nicole. Como interpretar os desenhos das crianças. Editora Isis: São Paulo, 2010.

33 comentários:

  1. Caro colega, muito bom seu post, consegui sanar varias dúvidas!!

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    1. Acredito que investir na compreensão da dimensão simbólica do sujeito é algo que contribui para a humanização de nossa prática.

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  2. Amei! Gosto de ler sobre o assunto. Ajuda compreender melhor o comportamento infantil e assim ajuda-los.

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    1. Quando possível, trarei contribuições de outras propostas teóricas ao assunto.

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    2. Boa Páscoa, 2018 pra vcs!! Pesquisando para o meu mestrado.
      Gostria de indicações sobre o tema.Sou professora de arte e me apropriando de conceitos para q meu trabalho empirico, possa ter volume conceitual.

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  3. Excelente matéria. Esclareceu minha dúvida. Minha filha com 7 anos, desde que começou a desenhar, sempre colocava um arco-iris em seus desenhos. Mesmo que não tivesse relação com o restante. Sempre tive curiosidade em saber, fiquei feliz com o resultado. Obrigada.

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  4. sol no centro e na parte de baixo do desenho.o que significa ?

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    1. Os significados não são absolutos, como a própria autora estudada nesse assunto argumenta, já que um determinado símbolo pode significar algo positivo ou negativo, dependendo da ocasião. Pessoalmente, não acredito em símbolos com significados fixos. Portanto, qualquer hipótese deve ser confrontada com um contexto mais amplo de situações projetadas.

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  5. Muito interessante o seu texto, me esclareceu várias coisas. Mas estou preocupada com o meu filho de 5 anos porque ele não desenha o rosto das pessoas. O que isso pode significar?

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  6. Adorei o artigo, estou vivendo uma fase confusa com minha filha de 4 anos, nós não nos entendemos, está semana achei um desenho na mochila dela, e como conhecia um pouco sobre o significado dos desenhos, perdi o sono de tanta tristeza, precisamos de ajuda.

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  7. Também sou pesquisadora do assunto. Gostei bastante de sua publicação!

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  8. Muito interessante!Obrigada por postar.

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  9. Coisa linda pessoas que multiplicam conhecimento.... Obrigada

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  10. Meu filho tem 4 anos, e venho observando que a maioria das suas pinturas são bem coloridas e o que me chama muito atenção, é que ele pinta diferente cada lado das pessoas, um lado bastante colorido e outro lado diferente porém menos colorido!

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  11. Olá! Adorei o assunto foi o mais completo que li!

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  12. Muito obrigada ! Fantástico como você resumiu e esclareceu!

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  13. Muito obrigada ! Muito prático o resumo que você fez e esclarecedor também!

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  14. Muito bom,ajudou muito em uma situaçao de uma criança!

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  15. A interpretação dos desenhos traz tanta informação sobre aquele que produziu o desenho. Obrigado pelas informações. Abraços

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  16. Caro colega fiquei impressionado com sua matéria belíssima e rica em conteúdos. Muito me ajudou. Obrigado

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  17. Minha filha tem 4 anos. E gosta de desenhar. Ela desenha ela mesma em diversas situações. Sempre sozinha. Na areia da praia, voando, no jardim. Uma vez se fez presa numa gaiola e eu do lado da gaiola. Me pergunto se ela tá tentando me dizer algo.😦

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  18. Obrigada por compartilhar seu conhecimento! Sou da área de desenho e me interesso no assunto, porém não tenho encontrado ainda conteúdos satisfatórios e direcionados ao assunto.E sua publicação abriu caminhos! Gratidão!

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  19. Muito rico o material porem criancas sao imprevisiveis pois tem muitas que usam varias cores

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  20. Ola, sou Paloma.
    Minhas sobrinhas, uma de 5 anos criou um desenho com cores escuras usou o preto para no ceu segundo ela e a escuridao. E a mesma cor para desenhar um caixão das pessoas que morre segundo ela me explicou. Ela tbm usou muito o vermelho apesar da variedade de cores, na ocasião eu me assustei. Estou procurando com ajuda lá.
    Alguém me orientar?

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  21. Minha filha de 5 anos sempre desenha nossa familia embaixo de um arco iris,muito dificil desenhar outra coisa...Acho que ela se sente protegida conosco...

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